Show simple item record

dc.creatorMachado, Ariane Frey
dc.date.accessioned2025-04-30T02:06:04Z
dc.date.available2025-04-30T02:06:04Z
dc.date.issued2025-02-18
dc.identifier.citationMACHADO, Ariane Frey. Associação entre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e biomarcadores inflamatórios avaliados aos 18 anos em participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15852
dc.description.abstractIntroduction: Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurodevelopmental disorder with an estimated prevalence ranging from 6% to 10% in children and about 4% in adults. It is characterized by symptoms such as difficulty maintaining attention, hyperactivity, and impulsivity. Sex differences in prevalence show that boys are approximately twice as likely to be diagnosed with ADHD compared to girls. Recent evidence highlights the central role of inflammation in ADHD, with studies linking immune dysfunction, genetic polymorphisms, prenatal inflammatory exposures, and autoimmune conditions to altered brain development. Blood inflammatory markers, such as C-reactive protein (CRP), uric acid (UA), and albumin (ALB), are valuable tools for identifying inflammation and aiding in the diagnosis and monitoring of diseases. Furthermore, these biological markers often exhibit sex-specific associations. In particular, longitudinal analyses of ADHD trajectories and their relationship with inflammatory markers are essential for understanding how the disorder evolves and interacts with biological processes over time. These analyses help distinguish transient features from chronic manifestations, providing critical insights for more precise and effective interventions. Objective: This study tested the association between cumulative ADHD symptoms from childhood to adolescence and blood inflammatory markers at age 18. We also explored the moderating role of sex in this association among participants from the 2004 Pelotas Birth Cohort. Methods: Data from 2,926 participants were analyzed. ADHD symptoms were assessed at ages 6, 11, and 15 using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) to construct symptom trajectories. Serum inflammatory markers—CRP, ALB, and UA—were measured at age 18. Associations and interactions with sex were tested using multiple linear regression analysis. Results and Discussion: Significant interactions between hyperactivity/inattention symptom trajectories and sex were identified for all inflammatory markers analyzed. The sex-specific associations between ADHD and inflammation may guide more personalized treatment approaches. In males, hyperactivity/inattention symptom trajectories were associated with UA levels, with the "consistently high" trajectory showing an association with higher UA levels. In contrast, no significant association between UA levels and symptoms was observed in females. Additionally, no statistically significant associations were found for CRP or ALB levels in either sex. These findings highlight an important interaction effect between sex and hyperactivity/inattention symptoms in the association with inflammatory biomarkers. Although the literature on specific interactions between ADHD, sex, and CRP, ALB, and UA levels remains limited, the results of this study are consistent with previous research. Prior studies suggest that elevated UA levels are associated with impulsivity traits, a common feature in psychiatric disorders with this profile. Conclusions: Overall, the findings reinforce the potential role of uric acid as a relevant biomarker in the context of ADHD, particularly in relation to hyperactivity and impulsivity traits. The sex-specific association observed in this study underscores the importance of future research to deepen our understanding of the relationship between UA levels and ADHD in different population subgroups.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAHpt_BR
dc.subjectMarcadores inflamatóriospt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectProteína creativapt_BR
dc.subjectAlbuminapt_BR
dc.subjectÁcido úricopt_BR
dc.subjectInflammatory markerspt_BR
dc.subjectInflammationpt_BR
dc.subjectC-reactive proteinpt_BR
dc.subjectAlbuminpt_BR
dc.subjectUric acidpt_BR
dc.titleAssociação entre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e biomarcadores inflamatórios avaliados aos 18 anos em participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004pt_BR
dc.title.alternativeAssociation between Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and inflammatory biomarkers assessed at 18 years of age in participants of the 2004 Pelotas Birth Cohortpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6884960684329926pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1428714535243632pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Rosa, Laísa Camerini da
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1692052355843322pt_BR
dc.contributor.advisor-co2Oliveira, Isabel Oliveira de
dc.description.resumoIntrodução: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento com prevalência estimada entre 6% e 10% em crianças e cerca de 4% em adultos. Caracteriza-se por sintomas como dificuldade em manter a atenção, hiperatividade e impulsividade. Diferenças na prevalência entre os sexos mostram que meninos têm aproximadamente o dobro de probabilidade de serem diagnosticados com TDAH em comparação às meninas. Evidências recentes destacam o papel central da inflamação no TDAH, com estudos associando disfunção imunológica, polimorfismos genéticos, exposições inflamatórias pré-natais e condições autoimunes ao desenvolvimento cerebral alterado. Marcadores inflamatórios sanguíneos, como proteína C reativa (PCR), ácido úrico (AU) e albumina (ALB), são ferramentas valiosas para identificar inflamações e auxiliar no diagnóstico e monitoramento de doenças. Esses marcadores biológicos, além disso, frequentemente apresentam associações com o sexo. Particularmente, análises longitudinais das trajetórias do TDAH e sua relação com marcadores inflamatórios são essenciais para compreender como o transtorno evolui e interage com os processos biológicos ao longo do tempo. Essas análises permitem distinguir características transitórias de manifestações crônicas, fornecendo insights importantes para intervenções mais precisas e eficazes. Objetivo: Este estudo testou a associação entre sintomas cumulativos de TDAH desde a infância até à adolescência e marcadores inflamatórios no sangue aos 18 anos. Também exploramos o papel moderador do sexo na associação em participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. Métodos: Foram analisados dados de 2.926 participantes. Os sintomas de TDAH foram avaliados aos 6, 11 e 15 anos de idade através do Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) para a construção da trajetória. Foram medidos marcadores inflamatórios séricos - PCR, ALB e AU – aos 18 anos de idade. As associações e a interação com o sexo foram testadas através de uma análise linear múltipla. Resultados e Discussão: Foram identificadas interações significativas entre as trajetórias dos sintomas de hiperatividade/desatenção e o sexo para todos os marcadores inflamatórios analisados. As associações específicas relacionadas ao sexo entre o TDAH e a inflamação podem orientar abordagens mais personalizadas de tratamento. No sexo masculino, as trajetórias dos sintomas de hiperatividade/desatenção foram associadas aos níveis AU, sendo que a trajetória “sempre alta” mostrou uma associação com níveis mais elevados de AU. Em contrapartida, nenhuma associação significativa foi encontrada entre os níveis de AU e os sintomas em meninas. Além disso, não foram observadas associações estatisticamente significativas para PCR e ALB em ambos os sexos. Esses achados evidenciam um efeito de interação importante entre o sexo e os sintomas de hiperatividade/desatenção na associação com biomarcadores inflamatórios. Apesar de a literatura sobre interações específicas entre TDAH, sexo e níveis de PCR, ALB e AU ainda ser limitada, os resultados deste estudo são consistentes com pesquisas prévias. Estudos anteriores sugerem que níveis elevados de AU estão associados a traços de impulsividade, sendo uma característica comum em transtornos psiquiátricos com esse perfil. Conclusões: De forma geral, os dados reforçam o papel potencial do ácido úrico como biomarcador relevante no contexto do TDAH, especialmente em relação a traços de hiperatividade e impulsividade. A associação específica ao sexo observada neste estudo destaca a importância de investigações futuras para aprofundar a compreensão da relação entre os níveis de AU e o TDAH em diferentes subgrupos populacionais.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigues, Luciana Tovo
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record