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dc.creatorDias, Tábata Pereira
dc.date.accessioned2025-03-31T14:25:23Z
dc.date.available2025-03-31T14:25:23Z
dc.date.issued2024-04-05
dc.identifier.citationDIAS, Tábata Pereira. Soroepidemiologia e conhecimento dos médicos veterinários para leishmaniose visceral canina em municípios indenes do sul do RS. 2024. 73 f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15489
dc.description.abstractCanine visceral leishmaniasis (CVL) is a vector-borne parasitic disease that is rapidly expanding geographically, with autochthonous cases recorded in Rio Grande do Sul (RS) since 2006. Areas that are not affected by the disease, such as the municipalities of Pelotas, Rio Grande and Bagé, are not part of active epidemiological surveillance for CVL, but the region has predisposing factors for the onset of the disease. The knowledge of health professionals working in VL-endemic areas is often reported in studies as insufficient, and it is believed that the situation in areas that are not affected by the disease is even worse, which has consequences for the prevention and control of the disease. In view of the above, considering the relevance of dogs as sentinels of the presence of Leishmania infantum in municipalities, the expansion of VL in RS and the relevance of veterinarians as health promoters, the objectives of this study were: to conduct a seroepidemiological survey on serum samples from dogs treated at the Veterinary Clinics Hospital of the Federal University of Pelotas (HCV-UFPel), located in the municipality of Capão do Leão and a reference in the region, and to evaluate the knowledge of veterinarians working in the municipalities of Pelotas and Rio Grande do Sul about the parasitosis. The survey was carried out over a three-year period, following the current protocol of the Ministry of Health (MS). In total, 2,365 samples from asymptomatic animals were tested, and of these, 0.8% were seroreactive in the Dual Path Platform (DPP®) screening test. Of the samples that tested positive for DPP®, 37% were seroreactive in ELISA (Bio-Manguinhos®), one was inconclusive (5.2%), 42% were negative and 21% were not subject to confirmatory tests. Individual interviews were conducted with 40 veterinarians through the application of a questionnaire including questions about the professional (2/17), epidemiology (6/17), diagnosis (7/17) and euthanasia in CVL (2/17). Of those interviewed, 42.5% believed that VL is contagious, 95% of them knew the etiological agent, 60% knew the vector and 90% the urban reservoir. Twenty (50%) veterinarians would request the gold standard test (parasitological) when suspecting a case, and 97.5% were unaware that DPP® is an exclusive epidemiological surveillance test. Half (20) of the respondents did not know the type of notification that the disease falls under, and 17.5% believed that euthanasia was mandatory for all positive animals. It was observed that the municipalities of Pelotas, Rio Grande and Bagé, where the seropositive animals reside and considered to be free municipalities, have circulation of seropositive dogs according to the current protocol of the Ministry of Health and require attention from epidemiological surveillance. Given the results of the interviews, it was observed that there is a need for veterinarians to be updated on the subject so that they can be prepared to assist in the prevention and control of CVL.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectDPP®pt_BR
dc.subjectELISApt_BR
dc.subjectPelotaspt_BR
dc.subjectRio Grandept_BR
dc.subjectVigilância epidemiológicapt_BR
dc.titleSoroepidemiologia e conhecimento dos médicos veterinários para leishmaniose visceral canina em municípios indenes do sul do RSpt_BR
dc.title.alternativeSeroepidemiology and knowledge of veterinarians for canine visceral leishmaniasis in disease-free municipalities in southern RS.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-3537-5374pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5670911936398995pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9916986411712495pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Figueiredo, Fabiano Borges
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9632331329760037pt_BR
dc.description.resumoA leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença parasitária vetorial que está em franca expansão geográfica com registro de casos autóctones no Rio Grande do Sul (RS) desde 2006. Áreas indenes, como o município de Pelotas, Rio Grande e Bagé não fazem parte da vigilância epidemiológica ativa para LVC, mas a região conta com fatores predisponentes para a implantação da doença. O conhecimento de profissionais de saúde que atuam em áreas endêmicas para LV com frequência é reportado nos estudos como insuficiente e acredita-se que em áreas indenes a situação seja ainda pior, o que tem consequências na prevenção e controle da enfermidade. Diante do exposto, considerando a relevância dos cães como sentinelas da presença de Leishmania infantum nos municípios, a expansão da LV no RS e a relevância dos médicos veterinários como promotores da saúde, foram objetivos desse trabalho: realizar inquérito soroepidemiológico em amostras de soro dos cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Pelotas (HCV-UFPel), situado no município de Capão do Leão e referência na região e avaliar o conhecimento dos médicos veterinários que atuavam nos municípios de Pelotas e Rio-Grande no RS sobre a parasitose. O inquérito ocorreu no período de três anos, seguindo-se o protocolo vigente do Ministério da Saúde (MS). No total, 2365 amostras de animais assintomáticos foram testadas e dessas 0,8% foram sororreagentes no teste de triagem Dual Path Platform (DPP®). Das amostras reagentes no DPP®, 37% foram sororreagentes no ELISA (Bio-Manguinhos®), uma foi inconclusiva (5,2%), 42% negativas e para 21% não foram feitos os testes confirmatórios. Foram realizadas entrevistas individuais com 40 médicos veterinários através da aplicação de questionário incluindo perguntas sobre o profissional (2/17), epidemiologia (6/17), diagnóstico (7/17) e eutanásia na LVC (2/17). Dos entrevistados, 42,5% acreditavam que a LV é contagiosa, 95% deles conheciam o agente etiológico, 60% conheciam o vetor e 90% o reservatório urbano. Vinte (50%) veterinários solicitariam o teste padrão-ouro (parasitológico) ao suspeitarem de um caso, e 97,5% não tinham o conhecimento de que o DPP® é um teste exclusivo da vigilância epidemiológica. Metade (20) dos inqueridos não sabia o tipo de notificação em que a doença se enquadra, e 17,5% acreditava ser obrigatório realizar a eutanásia em todos os animais positivos. Foi observado que os municípios de: Pelotas, Rio Grande e Bagé, locais de residência dos animais sororreagentes e considerados até o momento como municípios indenes, têm circulação de cães sororreagentes segundo protocolo vigente do MS e requerem atenção da vigilância epidemiológica. Diante dos resultados das entrevistas observou-se que há necessidade de atualização no assunto por parte dos veterinários para que possam estar preparados para auxiliar na prevenção e controle da LVC.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Veterináriapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS AGRARIASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Cleff, Marlete Brum
dc.subject.cnpq1MEDICINA VETERINARIApt_BR


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