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dc.creatorBarros, Marcelo Vinícius Miranda
dc.date.accessioned2025-03-27T20:21:28Z
dc.date.available2025-03-27T20:21:28Z
dc.date.issued2025-03-27
dc.identifier.citationBARROS, Marcelo Vinícius Miranda. A dança da existência: corpo como sentido na teoria Queer. Pelotas: Editora da UFPel, 2025.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-60696-59-8
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15466
dc.description.abstractDesenvolvemos uma Teoria Queer que encontra suas raízes na fenomenologia, marcando uma distinção importante em relação à Teoria Queer clássica, fundamentada no pós-estruturalismo. Em nossa jornada, não apenas exploramos o corpo humano como um receptáculo de significados históricos, mas também questionamos, antes de tudo, a própria existência do corpo. Ao adentrar nas páginas deste livro, somos confrontados com uma questão tão fundamental quanto intrigante: “Existe o corpo em si? Para nós, não”. É nesse ponto que nossa jornada começa, em um território de questionamentos sobre a condição do corpo e sua existência como uma entidade física. Ao longo das reflexões apresentadas, surge a perspectiva de que a noção de um corpo em si é, na verdade, um conceito passível de discussão. Não estamos aqui para afirmar que o corpo é uma entidade física absoluta, independente das influências sócio-históricas, ou para postular que o corpo é imbuído de significados culturalmente determinados. Em vez disso, nosso propósito primordial é questionar a própria existência desse corpo, o que nos leva a um ponto de vista que desafia as concepções convencionais. Esta questão foi minuciosamente abordada em nossa outra obra intitulada “O desconhecido de si e dos outros: a invenção do ser humano e quando deixamos de entender o mundo” (2023), na qual a introdução do nosso conceito de “relação” foi o alicerce para uma análise crítica entre a filosofia de Husserl e a de Hegel. Agora, neste breve ensaio, revisitamos essa questão inicial com o intuito de proporcionar uma exploração didática e contextual, especialmente no contexto da Teoria Queer, onde o corpo se destaca como um tema central. Ao adotar a abordagem fenomenológica, convidamos você a mergulhar na experiência primordial de perceber o mundo ao nosso redor. A percepção, conforme veremos, é uma dança de sentidos entre o sujeito e o objeto, uma interação íntima entre o indivíduo e o ambiente que o cerca. Antes de nos aprofundarmos em análises sobre gênero, sexo, orientação sexual, relacionamento afetivo e outras dimensões, convidamos a refletir sobre a própria existência do corpo. Antes de categorizá-lo e atribuir-lhe características, questionamos sua própria presença no mundo. Nos capítulos finais, analisamos as críticas direcionadas à Teoria Queer, destacando que nossa interpretação dessa teoria pode, sim, servir como um veículo para a emancipação social. Em nossas palavras, 9 reiteramos que “a emancipação não é apenas uma ideia, é uma experiência corporal”. Ao longo desta jornada, convidamos você não apenas a explorar as ideias apresentadas, mas também a desafiar e repensar as próprias noções que temos sobre o corpo e sua existência. Que esta obra possa ser uma porta de entrada para um diálogo profundo e transformador sobre nossa própria corporalidade.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectTeoria Queerpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.titleA dança da existência: corpo como sentido na teoria Queerpt_BR
dc.typebookpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR


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