dc.description.abstract | Fasciola hepatica é um trematódeo causador da fasciolose, zoonose negligenciada e de distribuição mundial (MAS-COMA et al., 2018). Este helminto parasita o fígado e ductos biliares de ruminantes, equinos, roedores e outros animais, acometendo principalmente bovinos. Estima-se que mais de 300 milhões de bovinos estejam expostos ao parasita (MOLENTO; PRITSCH, 2018), causando grandes perdas econômicas, afetando a pecuária, como também a saúde pública (MEHMOOD et al. 2017). O ser humano é um hospedeiro acidental (DA MOTTA et al., 2023). As perdas econômicas estão associadas com a perda dos fígados durante abate, bem como pela condição sistêmica que resulta em quadro de perda de peso, diminuição da produção de leite, baixa fertilidade e menor rendimento de carne e lã, além das altas taxas de mortalidade (FANKE et al., 2017). O controle da
fasciolose é realizado com uso de anti-helmínticos dos grupos dos benzimidazóis, macrolactonas, imidazotiazóis e salicilanilidas (BORGES, 2003). Dentre os mais utilizados estão o albendazol (AL), triclabendazol e o nitroxinil (NIT), no entanto, a
resistência anti-helmíntica é relatada frente ao uso destes antiparasitários em vários países (NOVA et al., 2014; ROMERO et al., 2019). Os compostos vegetais e seus princípios ativos apresentam grande potencial no controle de diversos parasitos, aumentando assim o interesse e a busca por novas alternativas de controle (ROCHA et al. 2019). Neste contexto, o objetivo do deste estudo foi avaliar a eficácia in vitro do óleo essencial (OE) de Pelargonium graveolens (gerânio) em ovos e adultos de F. hepatica, bem como alterações histopatológicas no tegumento. | pt_BR |