Se o GPS falasse...reflexões sobre violências de gênero nos espaços de formação e trabalho das arqueólogas brasileiras
Resumo
Essa dissertação de mestrado evidencia as violências de gênero presentes na práxis arqueológica, a partir da perspectiva de nós, arqueólogas e estudantes de Arqueologia. Durante a nossa trajetória acadêmica e no mundo do trabalho estamos expostas a diversos riscos que extrapolam as questões de saúde e segurança ocupacional. Essa pesquisa fala das nossas vivências cotidianas e dos problemas atuais que estamos enfrentando enquanto mulheres na Arqueologia. Partindo de uma abordagem etnográfica, investiguei relatos sobre assédios e violências sofridos por arqueólogas e estudantes de Arqueologia, onde pude evidenciar algumas táticas que usamos para tentar diminuir as possibilidades dos riscos, além da urgência de fortalecermos esse debate. Essa dissertação não visa denunciar pessoas e instituições, mas sim a própria Arqueologia e como ela vem sendo praticada no país.