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dc.creatorSegat, Flávia
dc.date.accessioned2024-08-09T20:46:08Z
dc.date.available2024-08-09
dc.date.available2024-08-09T20:46:08Z
dc.date.issued2023-03-21
dc.identifier.citationSEGAT, Flávia. Ocupar e resistir: uma etnografia sobre os modos de construir a cidade a partir do Assentamento 20 de Novembro. 2023. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Instituto de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13763
dc.description.abstractThis dissertation focuses on the sociopolitical implications resulting from the lack of housing for a large portion of the Brazilian population. This lack is a result of a politically constructed historical process of land, income, and power concentration in the hands of only a few people. Based on this scenario, the study presents occupations as a response from the organized civil population in social movements to the lack of housing and it locates the “Assentamento 20 de Novembro” (“November 20th Settlement”), located in the central region of the Porto Alegre city, more specifically in the Fourth District, as the central focus of analysis. My aim is to understand the ways of inhabiting and conceiving the city politically and intellectually, with the daily life of a group of families located on the margins of the State as the reference point. Through an ethnographically informed work, I explore some scenes that point out to the ways in which my interlocutors, through their social relations, transform life experience into a political tool against the authoritarianism of elites who use the very laws as instruments for conserving the hierarchical structure responsible for perpetuating their privileges. During this journey, my hypothesis is that the mentioned Settlement is a model of imagined urbanism that has been concretely realized by the people who live there on a daily basis. I argue, in this sense, that these experiences build knowledge, pointing to the city not as a self-evident fact, but as a becoming, capable of revealing potentialities focused on democratic radicalization.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectAntropologia urbanapt_BR
dc.subjectAssentamentopt_BR
dc.subjectMovimento social de moradiapt_BR
dc.subjectCidadept_BR
dc.subjectQuarto Distrito de Porto Alegrept_BR
dc.subjectUrban anthropologypt_BR
dc.subjectSettlementpt_BR
dc.subjectSocial housing movementpt_BR
dc.subjectCitypt_BR
dc.subjectFourth District of Porto Alegrept_BR
dc.titleOcupar e resistir: uma etnografia sobre os modos de construir a cidade a partir do Assentamento 20 de Novembropt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-co1Silva Neto , Francisco Luiz Pereira da
dc.description.resumoEssa dissertação concentra sua atenção em desdobramentos sociopolíticos decorrentes da falta de habitação para um grande contingente da população brasileira. Falta essa que resulta de um processo histórico politicamente construído de concentração de terras, renda e poder nas mãos de poucos. A partir desse cenário, apresento as ocupações como resposta da população civil organizada em movimentos sociais à falta de moradia digna e situo o Assentamento 20 de Novembro, localizado na região central da cidade de Porto Alegre, mais especificamente no Quarto Distrito, como foco central de análise. Meu objetivo é compreender os modos de habitar e conceber política e intelectualmente a cidade, tendo como plano de referência o cotidiano de um grupo de famílias que se localiza à margem do Estado. A partir do trabalho etnograficamente informado, percorro algumas cenas que indicam para o modo pelo qual meus/minhas interlocutores/interlocutoras, por intermédio de suas relações sociais, transformam a experiência de vida em ferramenta política contra o autoritarismo de elites que usam as próprias leis como instrumentos de conservação da estrutura hierárquica responsável pela perpetuação de seus privilégios. Nesse percurso, tenho como hipótese que o referido Assentamento se configura como modelo de urbanismo imaginado e realizado concretamente pelas pessoas que o fazem em seu cotidiano. Argumento, nesse sentido, que essas experiências constroem conhecimentos e desvelam a cidade não como um fato autoevidente, mas como um devir, capaz de revelar potencialidades voltadas à radicalização democrática.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Aderaldo, Guilhermo André
dc.subject.cnpq1ANTROPOLOGIApt_BR


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