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Uma história da Revolução Federalista: o confronto discursivo dos jornais Rio Grande do Sul e Eco do Sul (1891-1895)
dc.creator | Oliveira, Marcelo França de | |
dc.date.accessioned | 2024-07-31T23:25:33Z | |
dc.date.available | 2024-07-30 | |
dc.date.available | 2024-07-31T23:25:33Z | |
dc.date.issued | 2023-11-06 | |
dc.identifier.citation | Oliveira, Marcelo França de. Uma história da Revolução Federalista: o confronto discursivo dos jornais Rio Grande do Sul e Eco do Sul (1891-1895). Orientador: Aristeu Elisandro Machado Lopes . 2023. 239 p. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História, UFPel , Pelotas, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13680 | |
dc.description.abstract | This doctoral thesis aims to present a history of the Revolução Federalista through the discursive clash of the newspapers Rio Grande do Sul (aligned with the Partido Republicano Rio-Grandense) and Eco do Sul (aligned with the Partido Federalista). Both are daily newspapers from the city of Rio Grande (located in southern Brazil), and this study covers the period between June 1, 1891 (the emergence of the newspaper Rio Grande do Sul) and September 1895 (the reappearance of the newspaper Eco do Sul). The theoretical-methodological markers used are the premises of political history and press history, with conceptual contributions from content analysis and discourse. The thesis aims to understand, analyze, and explain newspapers as both source and object. It identifies narratives, discussions, opinions, positions taken, clashes, criticisms, ironies, replies, and counter-replies published in their daily editions through their pages. It takes into account the historical context, the political-party scenario, and its incipient polarization (followers of Júlio de Castilhos and members of the Partido Republicano Rio-Grandense - PRR - on one side, and its opposition composed of dissidents from PRR, former liberals, former conservatives, and monarchists on the other). It also considers press legislation, censorship arising from it, and the impacts suffered by newspapers. The characters involved (owners, editors, and main collaborators) and their complex relations with power and opponents are examined. In addition to checking what each one presented in relation to the period. In parallel, it investigates the permanence of a resistant monarchism and how this was treated in different newspapers. It also explores identity constructions involved, under construction, and in dispute (especially the “legacy” of the Revolução Farroupilha of 1835), a memory claimed by both, Rio Grande do Sul and Eco do Sul. It examines how the border was seen, described, presented, sometimes praised or criticized alternately by newspapers. The Revolução Federalista is understood here as an expanded process. Therefore, it is defended as initiated from the Revolution of November 8th 1891. This was a movement that emerged in the city of Rio Grande that united press, civil society, Navy, and Army of this municipality in an uprising (which would be replicated in other municipalities especially those on the border of Rio Grande do Sul) against Deodoro da Fonseca’s dissolution of the National Congress. This had as one of its reflections Júlio de Castilhos fall from state government. This started a process that encompasses but is not limited to war in its duration, traditionally accepted by historiography (between 1893 and 1895). | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Revolução Federalista | pt_BR |
dc.subject | Rio Grande do Sul (jornal) | pt_BR |
dc.subject | Eco do Sul (jornal) | pt_BR |
dc.subject | Rio Grande (RS) | pt_BR |
dc.subject | Castilhismo | pt_BR |
dc.subject | Anticastilhismo | pt_BR |
dc.subject | Revolução de 8 de novembro | pt_BR |
dc.title | Uma história da Revolução Federalista: o confronto discursivo dos jornais Rio Grande do Sul e Eco do Sul (1891-1895) | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.description.resumo | Esta tese de doutorado tem como objetivo apresentar uma história da Revolução Federalista, através do embate discursivo dos jornais Rio Grande do Sul (alinhado ao Partido Republicano Rio-grandense) e Eco do Sul (alinhado ao Partido Federalista), ambos diários da cidade do Rio Grande (RS), entre o período de 1º de junho de 1891 (surgimento do jornal Rio Grande do Sul) e setembro de 1895 (reaparecimento do jornal Eco do Sul), utilizando como marcos teórico-metodológicos as premissas da história política, da história da imprensa, com contribuições conceituais da análise de conteúdo e do discurso. Nesse sentido, visa entender, analisar e explicar os jornais enquanto fonte e objeto, e identificar, pelas suas páginas, as narrativas, as discussões, as opiniões, as tomadas de posição, os embates, as críticas, as ironias, as réplicas e tréplicas que ambas as folhas publicavam em suas edições diárias, levando em conta o contexto histórico, o cenário político-partidário e sua incipiente polarização (seguidores de Júlio de Castilhos e membros do Partido Republicano Rio-grandense – PRR – de um lado, e sua oposição, composta de dissidentes do PRR, ex-liberais, ex-conservadores e monarquistas, do outro) a legislação de imprensa, a censura oriunda dela e os impactos que sofreram os jornais, os personagens envolvidos (proprietários, redatores e principais colaboradores) e suas complexas relações com o poder e com os adversários, além de verificar o que cada um apresentou em relação ao período. Em paralelo, investigar a permanência de um monarquismo resistente, e como esse era tratado nos diferentes jornais; as construções identitárias envolvidas, em construção e em disputa (em especial a “herança” da Revolução Farroupilha, de 1835, memória reivindicada tanto pelo Rio Grande do Sul quanto pelo Eco do Sul) e como a fronteira era vista, descrita e apresentada, ora enaltecida, ora criticada, de forma revezada pelos jornais. A Revolução Federalista é aqui entendida como um processo ampliado, e por isso defendida como iniciada a partir da Revolução de 8 de Novembro de 1891, um movimento surgido na cidade do Rio Grande que uniu imprensa, sociedade civil, Marinha e Exército desse município em um levante (que seria replicado em outros municípios, especialmente os da fronteira do Rio Grande do Sul) contra o golpe de Deodoro da Fonseca e que teria como um dos reflexos a queda de Júlio de Castilhos do governo estadual, dando início ao processo que abrange, mas não se restringe, a guerra em seu recorte tradicional (entre os anos de 1893 e 1895). | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Lopes, Aristeu Elisandro Machado | |
dc.subject.cnpq1 | HISTORIA | pt_BR |