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dc.creatorGill, Lorena Almeida
dc.date.accessioned2024-04-09T22:18:17Z
dc.date.available2024-04-09T22:18:17Z
dc.date.issued2024-04-09
dc.identifier.citationGILL, Lorena Almeida. Uma casa chamada Leiga: os 60 anos da Medicina - UFPel. Pelotas: Editora da UFPel, 2024.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-86625-76-9
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12695
dc.description.abstractA obra, que foi construída nos últimos meses, é composta por quatro capítulos: a construção da Faculdade Leiga em Pelotas, RS, que envolve o marco temporal entre os anos de 1953, momento em que houve os primeiros debates sobre a necessidade de um curso de Medicina na cidade e 1978, quando deu-se a federalização da Leiga; os primeiros tempos, que se relacionam com uma discussão sobre a trajetória da turma de 1963, dando ênfase às vivências das quatro médicas pioneiras formadas; a política de cotas no Brasil e na Medicina UFPel, em que se debate ações de inclusão e a trajetória do primeiro quilombola e indígena formados como médicos na Leiga; a Faculdade de Medicina de hoje e sua relação com a comunidade, que discute o que acontece no presente e as projeções para o futuro, em termos de projetos. Há ainda quatro anexos, um texto de Naum Keiserman, no qual ele conta a história da constituição da Leiga; as Cartas à Leiga, que foi um convite feito para os egressos e egressas escreverem sobre suas trajetórias associadas ao curso de Medicina; uma listagem dos egressos e egressas da Faculdade de Medicina, elaborada pelas médicas: Celene Maria Longo da Silva e Ana Carolina Issler Ferreira Kessler e, por fim, uma lista dos doadores para a reforma do prédio principal da Leiga, organizada pelos médicos Samuel Antônio Neugebauer, Eduardo Coelho Machado e Beatriz Franck Tavares. É importante frisar que as cartas escritas e publicadas expressam a visão dos seus respectivos autores, assim como as narrativas constantes no livro se vinculam à perspectiva defendida pelos entrevistados não representando, necessariamente, a opinião da autora deste livro. Já as listas elaboradas e publicadas nos anexos são de responsabilidade dos médicos que coletaram as informações. A principal fonte da obra se constituiu nas quarenta e oito entrevistas feitas com alguns dos professores fundadores e atuais; com todos os diretores e diretoras, que estavam vivos; com alguns dos primeiros formados, dentre eles as quatro médicas pioneiras, quatro servidores técnico-administrativos e alguns alunos, especialmente o primeiro quilombola e o primeiro indígena formados. A metodologia utilizada no trabalho é a História Oral em sua vertente temática, ou seja, a partir de um assunto específico, a constituição e organização da faculdade, foram construídos roteiros básicos de perguntas, de forma individualizada, para cada um dos entrevistados, de modo que se construísse uma narrativa baseada na memória. A perspectiva foi a de entrevistar diferentes pessoas para estabelecer uma espécie de confronto de versões sobre o passado, visando construir uma narrativa que fosse a mais plural possível. Utiliza-se a perspectiva empregada por Portelli (1997, p. 16) para a metodologia: “[...] a História Oral tende a representar a realidade não tanto como um tabuleiro em que todos os quadrados são iguais, mas como um mosaico ou colcha de retalhos, em que os pedaços são diferentes, porém, formam um todo coerente depois de reunidos [...]”. Uma parte considerável das entrevistas foi feita de modo on-line, pois vários dos egressos e egressas não moram mais em Pelotas. A partir da pandemia de covid-19 e, tendo em vista a necessidade de distanciamento, novas ferramentas e práticas mostraram como narrativas construídas a distância também permitem bons diálogos, trocas e aprendizados. O material coletado, através de fontes orais, é muito rico e é utilizado para esta obra nos limites impostos pelo tempo e especificidades de um livro comemorativo aos 60 anos. A totalidade das 48 entrevistas — feitas em 63 sessões diferentes — precisará, no futuro, passar por uma transcrição e edição cuidadosas, quando poderá ser usada para a feitura de novos trabalhos acadêmicos.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectFaculdade de Medicina - Históriapt_BR
dc.subjectLeigapt_BR
dc.titleUma casa chamada Leiga: os 60 anos da Medicina - UFPelpt_BR
dc.typebookpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR


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