A crise humana e a potência do fazer artístico

Abstract

Esse trabalho busca aproximar o pensamento criativo da vida cotidiana, abolindo fronteiras que possam limitar uma produção artística. A provocação, em sua essência, observa a potência criadora com um olhar focado no interno, não no resultado material, em conexão entende o gesto humano como criativo e desafiador por si só. A arte, então, torna-se uma maneira de proceder. Onde qualquer um tem a si próprio como potência. Ao relacionar as teorias da Escultura Social e Arte Ampliada do artista Joseph Beuys e as falas da filósofa Nancy Mangabeira sobre a crise ecológica e do espírito, buscamos entender as potências de um outro fazer artístico. A intenção é discutir soluções para esse momento de crise geral, na qual nos defrontamos, onde o ser humano vivencia a cada momento os resultados críticos de um projeto de dominação e exploração da natureza, o individualismo tende a nos isolar e perdemos cada vez mais nossa referência como sujeito ativo e transformador.