dc.creator | Souza, Priscila Oliveira de | |
dc.date.accessioned | 2023-10-31T23:27:20Z | |
dc.date.available | 2023-10 | |
dc.date.available | 2023-10-31T23:27:20Z | |
dc.date.issued | 2014-02-28 | |
dc.identifier.citation | SOUZA, Priscila Oliveira de. Macroalgas da Antártica: Propriedades Químicas e
Avaliação Biológica. 2014. 187f. Dissertação (Mestrado) – Programa de PósGraduação em Bioquímica e Bioprospecção. Universidade Federal de Pelotas,
Pelotas. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10588 | |
dc.description.abstract | The Antarctic continent reached its current position for 45 million years (Ma) and has
been geographically isolated from other continents since the breakup of the Antarctic
Peninsula from South America (30 Ma ago). Due to the high degree of endemism in
Antarctica, resulting from such isolation, and extreme environmental conditions to
which the species, particularly macroalgae, are exposed, they needed to develop
evolutionary adaptation mechanisms and therefore are able to produce a variety of
secondary metabolites. The search for biologically active substances with potential
pharmacological application has attracted the interest to the marine environment,
particularly in the treatment of cancer, as a disease that presents many challenges to
healing, besides affecting large portion of the world population. Regarding the
Antarctic Peninsula, particularly given the limited study of local diversity, we seek to
characterize biological materials from the region. In this perspective, the objective of
this study was to characterize chemically five endemic seaweeds of the Antarctic
continent and the subantarctic islands and assess their potential antitumor activities.
Extract with different degrees of polarity (hexane, chloroform and ethanol) were
prepared in order to extract different classes of molecules algae and tested on tumor
cell lines of rat glioma (C6), human glioblastoma multiforme (U87) and
adenocarcinoma lung (A549). In order to evaluate the cytotoxicity of the extracts
were evaluated the effects of the extracts on non-tumor cell lines of mouse
astrocytes and human lung fibroblasts. Macroalgae, except Palmaria decipiens
showed considerable antitumor activity, and the most promising extracts were
nonpolar, demonstrating selective effect. Among the best results in the treatment of
A549, the chloroform extracts of algae Pyropia endiviifolia, Desmarestia anceps and
Iridaea cordata showed concentrations that inhibit 50% of cells (IC50) 45.66 μg.mL-1
;
61.16 μg.mL-1 and 67.54 μg.mL-1
, respectively; while the IC50 of hexane extract of
chlorophyte Prasiola crispa was 93.02 μg.mL-1
. In relation to treatment with gliomas,
which are more aggressive and malignant cells, the brown alga D. anceps showed
inhibition of growth in all extracts analyzed, whereas effects were enhanced after 48
hours of exposure reaching 50% inhibition in 250μg.mL-1
(hexane), 45% (chloroform)
and 50% of inhibition in 500μg.mL-1 at ethanolic extract. The crude chloroform extract
of the red alga I. cordata inhibit 40% of growth in glioma 250μg.mL-1
, while and the
hexane extract of the Pyropia endiviifolia inhibited in 10μg.mL-1
. Thus, the isolation of
biologically active nonpolar molecules present in these extracts with potential
antineoplastic effect becomes a next target for study of our research group. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Algas | pt_BR |
dc.subject | Endemismo | pt_BR |
dc.subject | Glioblastoma | pt_BR |
dc.subject | Pulmões - Câncer | pt_BR |
dc.subject | Continente - Antártica | pt_BR |
dc.title | Macroalgas da Antártica: Propriedades Químicas e Avaliação Biológica | pt_BR |
dc.title.alternative | Seaweeds from Antarctica: Chemistry Properties and Biological Evaluations | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5722353488752184 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Braganhol, Elizandra | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3081112950297594 | pt_BR |
dc.description.resumo | O continente Antártico atingiu sua atual posição há 45 milhões de anos (Ma) e tem
sido isolado geograficamente dos outros continentes desde a separação da
Península Antártica da América do Sul (há 30 Ma). Devido ao elevado grau de
endemismo existente na Antártica, decorrente de tal isolamento, e às condições
ambientais extremas às quais as espécies, particularmente de macroalgas, são
expostas, elas evolutivamente necessitaram desenvolver mecanismos de adaptação
e, consequentemente, são capazes de produzir uma diversidade de metabólitos
secundários. A busca por potenciais substâncias biologicamente ativas com
aplicação farmacológica tem atraído o interesse para o ambiente marinho, em
especial na terapêutica do câncer, visto ser uma doença que apresenta muitos
desafios para a cura, além de acometer grande parcela da população mundial. Em
relação à Península Antártica, particularmente devido ao limitado estudo da
diversidade local, busca-se caracterizar os materiais biológicos provenientes da
região. Nessa perspectiva, o objetivo do presente estudo foi caracterizar
quimicamente cinco macroalgas endêmicas do continente Antártico e da ilhas
subantárticas e avaliar suas potenciais atividades antitumorais. Extratos com
diferentes graus de polaridade (hexano, clorofórmio e etanol) foram preparados, a
fim de extrair diferentes classes de moléculas das algas e testados nas células de
linhagens tumorais de glioma de rato (C6), glioblastoma multiforme humano (U87) e
adenocarcinoma de pulmão (A549). A fim de avaliar a citotoxicidade dos extratos
foram avaliados os efeitos dos extratos nas linhagens não tumorais de astrócitos de
rato e fibroblastos de pulmão humano. As macroalgas, com exceção da Palmaria
decipiens, apresentaram considerável atividade antitumoral, sendo que os extratos
mais promissores foram os apolares, demonstrando efeito seletivo. Dentre os
melhores resultados obtidos no tratamento de A549, os extratos clorofórmicos das
algas Pyropia endiviifolia, Desmarestia anceps e Iridaea cordata apresentaram as
respectivas concentrações que inibem 50% das células (IC50) 45,66µg.mL-1
;
61,16µg.mL-1 e 67,54µg.mL-1
; enquanto o IC50 do extrato hexânico da clorófita
Prasiola crispa foi 93,02µg.mL
-1
. Já em relação ao tratamento com os gliomas, os
quais são células mais agressivas e malignas, a alga parda D. anceps apresentou
inibição de crescimento em todos os extratos analisados, sendo que os efeitos foram
intensificados após 48 horas de exposição atingindo em 250µg.mL-1 50% de inibição
(hexano) e 45% (clorofórmio) e no extrato etanólico 50% de inibição em 500µg.mL-1
.
O extrato clorofórmico bruto da alga vermelha I. cordata inibiu 40% do crescimento
do glioma em 250µg.mL-1
, enquanto os extratos hexânico e etanólico da Pyropia
endiviifolia inibiram o crescimento em 10µg.mL-1
. Dessa forma, o isolamento das
moléculas apolares biologicamente ativas presentes nesses extratos com potencial
efeito antineoplásico torna-se um próximo alvo de estudo do nosso grupo de
pesquisa. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS AGRARIAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Pereira, Claudio Martin Pereira de | |
dc.subject.cnpq1 | BIOQUIMICA | pt_BR |